sábado, 27 de dezembro de 2014

RESUMO SOBRE OS PROCESSOS DE SENVOLVIMENTO DO MARANHÃO

PROPOSIÇÃO PARA PROGRAMA DE GOVERNO ESTADO DO MA: 2014
1. RESUMO SOBRE OS PROCESSOS DE SENVOLVIMENTO DO MARANHÃO
O processo de desenvolvimento do estado do Maranhão está centrado nos dois principais setores produtivo da economia, ou seja, agropecuário e industrial.
1. 1 Setor agropecuário.
 No setor primário (agropecuário e extrativismo), O estado do Maranhão possui uma relação histórica com as atividades agrícola, pecuária e extrativista, marcado por ciclos econômicos como: algodão, cana de açúcar, babaçu e da própria pecuária, especialmente a de corte.
Porém, vale ressaltar que alguns desses ciclos deram lugar a uma nova dinâmica de desenvolvimento no estado do Maranhão com a implantação dos grandes projetos, exemplo, a produção expansiva da soja no sul do estado e na região do baixo Parnaíba que se constitui uma nova fronteira agrícola na produção do grão no MA e as grandes plantações de eucaliptos para uso em altos fornos siderúrgicos e produção de matéria prima para as indústrias de celulose implantadas no estado.
Conforme a SEDINC[1], a soja e a cana-de-açúcar são as culturas de maior relevância na economia do estado. Com uma extensão territorial de 331,9 mil quilômetros quadrados e dono de 56% do total da rede hidrográfica do Nordeste, o Maranhão é um estado que oferece condições ideais para a agropecuária, com vantagens competitivas de solo, clima e logística de escoamento da produção. 
Conforme ainda a SEDINC, a produção de grãos no Estado chegou a 2.922,5 mil toneladas no ano de 2012 e 3.741,0 em 2013 e deve chegar a 4,3 milhões de toneladas, em 2014.
A soja evidentemente está entre as importantes commodities no rol dos grãos produzidos pelo Brasil e tem grande peso na balança comercial e forte influência no mercado internacional de grãos.
Conforme a SAGRIMA[2] e AGED[3] o Maranhão possui o segundo maior rebanho bovino da região Nordeste e foi declarado pelo Ministério da Agricultura como zona livre de febre aftosa em 2013. Ainda de acordo com AGED-MA, a criação efetiva no ano de 2011 de rebanho bovino soma 7.490.942 cabeças de gado. A segunda e terceira maior produção pecuária do estado é ocupada pela avicultura e suinocultura com uma criação de 9.813.783 aves e 1.320.953 suínos.
Com essa nova dinâmica de desenvolvimento, praticamente se extinguiu as atividades de extrativismo do babaçu e frutos do cerrado, grandes áreas de babaçuais deram lugar às pastagens para implantação da bovinocultura de corte.
Entretanto, esse modelo de desenvolvimento baseado na expansão do capitalismo no meio rural maranhense, tem ocasionado o desmantelamento e até mesmo a extinção de comunidades tradicionais como indígenas, quilombolas e agricultores familiares de um modo geral.
Esse modelo de desenvolvimento tem gerado conflitos agrários, concentração da terra e da renda, alto índice de trabalho escravo e consequentemente a ocupação em grande escala dos espaços rurais, antes ocupados pelos agricultores familiares e comunidades tradicionais.
Ressalta-se, que os investimentos do Governo do Estado no setor agropecuário, como por exemplo, os investimentos em infraestrutura logística e para o escoamento da produção, têm priorizado o agronegócio em detrimento da agricultura familiar, esta, tem se apoiado basicamente nos investimentos do Governo Federal, como PRONAF e outras políticas públicas a exemplo dos programas, Luz para Todos, Água para Todos, Brasil Sem Miséria, PAA, PNAE etc.
Nesse contexto se insere o Programa Nacional de Credito Fundiário – PNCF, que por meio de financiamento sob o amparo dos recursos do Fundo de Terras e da Reforma Agrária, se constituiu num instrumento de acesso a terra, ordenamento fundiário, inclusão produtiva, fortalecimento da agricultura familiar e consequentemente redução da pobreza extrema.
Não obstante o avanço do agronegócio, a ocupação do espaço rural pelas grandes empresas de celuloses, a falta de investimentos do governo do Estado do Maranhão na agricultura familiar, este seguimento contribui sobremaneira na produção de alimentos, bem como, na formação do PIB agropecuário maranhense que responde hoje por 17% do Produto Interno Bruto, vale ressaltar que essa taxa é um pouco maior que a do setor da indústria que responde por 15% do PIB.
Ainda sobre o setor agropecuário Maranhense, é importante ressaltar que conforme o Prof. Lauro Oliveira[4] no livro de Benjamim[5] “o desenvolvimento desigual da agricultura: a dinâmica do agronegócio e da agricultura familiar”. A atividade agropecuária Maranhense é vista de duas formas pelo Estado, veja:
Tem-se a visão de uma política governamental de duas cabeças. Uma, que pensa o agronegócio como porta de entrada do crescimento e outra que pensa a agricultura familiar como via do desenvolvimento, produtora de alimentos básicos, absorvedora de mão de obra. Esta, diz respeito ao trabalho do pequeno produtor rural e aquela se volta ao crescimento fundado no capital do agronegócio de base tecnológica. (LAURO, 2011, pg. 9).

 Percebe-se que essa visão, é uma concepção dos sucessivos governos do Maranhão, que ver no agronegócio a única porta de entrada para o desenvolvimento econômico do Maranhão, quando se trata do setor agropecuário, visão essa que predomina desde o final dos anos 60 até os dias atuais e está nitidamente confirmada nas estratégias metodológicas de desenvolvimento do Maranhão, exemplo, implantação do Projeto Grande Carajás – PGC e a falta de investimento e apoio logístico para agricultura familiar maranhense. Nessa mesma ótica o autor questiona:
Haverá ações harmoniosas em um corpo com duas cabeças? O que esperar como resultado da intervenção governamental que tem em seu bojo tal política para agricultura? Não se engane, pois as respostas não são simples, nem óbvias. Aqui se tem as origens da dinâmica do desenvolvimento desigual estudado por Mesquita. (LAURO, 2011, pg. 9).
É contraditório quando se analisa o PIB dos últimos dez anos do Maranhão crescendo acima dos PIB do Brasil e do Nordeste e percebe-se por outro lado, o crescimento da pobreza extrema, pois, conforme estudo realizado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos – SEA/PR[6] a pobreza no Maranhão cresceu acentuadamente nos últimos anos, principalmente na área rural, o equivalente a 1,4 pontos percentuais ao ano, no período analisado 2004 a 2009. (SEA/PR, 2012).
Nesse sentido, vale ressaltar também, que Benjamim Alvino de Mesquita em notas sobre “a dinâmica econômica recente em área periférica: as mudanças na estrutura produtiva do Maranhão”[7], afirma que.
O crescimento econômico contemporâneo calçado nos grandes projetos não conseguiu reverter o quadro de atraso em que se encontra o estado a gerações. Embora sem duvida mudanças importantes venham ocorrendo com a alteração da matriz produtiva da economia (BENJAMIM, 2011, pg. 4).
É importante se destacar que enquanto no Brasil no período compreendido 2003 a 2010, a pobreza foi reduzida em 50,6% segundo a Fundação Getulio Vargas – FGV. No Maranhão somente na zona rural, a extrema pobreza cresceu 1,4 pontos percentuais ao ano, conforme citado a cima.
Observa-se que diante dos estudos realizados, da vasta literatura existente de autores renomados que retrata o tema desenvolvimento do Maranhão, é possível perceber que a política governamental e o processo estratégico de desenvolvimento adotado, não estão conseguindo erradicar a pobreza extrema, equilibrar crescimento com distribuição de renda, reduzir as desigualdades sociais e garantir um desenvolvimento politicamente correto, socialmente justo, economicamente viável e ambientalmente sustentável.
Ainda sobre o estudo realizado pela SEA/RP, destaca-se também, a sugestão de investimento feita através desse estudo no sentido de promover crescimentos com geração de riqueza e distribuição de renda e aponta a agricultura familiar como seguimento estratégico no processo de desenvolvimento do estado, não só enquanto produtora de alimentos para a segurança alimentar, mas, também, para o abastecimento interno, exportação e geração de divisas.
Nesse sentido, é imprescindível o apoio do Estado às políticas públicas de acesso a terra e inclusão produtiva do Governo Federal, como o PNRA e o PNCF, criar e implementar políticas de regularização e arrecadação de terras pública  para assentamento de famílias de trabalhadores rurais. E investir pesado na agricultura familiar para ampliar a geração de postos de trabalho permanentes no campo.
A agricultura familiar enquanto produtora de alimento, comprovadamente já mostrou que é capaz de produzir riqueza, distribuir renda e equilibrar desenvolvimento com sustentabilidade ambiental, ou seja, manter equilibrado os sistemas ecológicos, pois, sobre isso, o Reginaldo Ferreira da Silva[8], afirma que.
(...) Dentro da tendência da “crescente agroecologização” da agricultura no mundo ou de uma contextualização que permita a constituição de novas relações de trabalho no âmbito rural, a agricultura familiar representa uma alternativa possível de garantir as fontes de biodiversidade e sustentabilidade. Isso acontece por quê? Porque, o modelo baseado na produção familiar tende a utilizar, de forma mais racional, os insumos externos e, por isso, é a que melhor responde às pressões sociais, que têm aumentado no mundo inteiro, no sentido de uma maior preservação do ambiente (...). (Silva, 2011a, p. 01).
Ainda conforme o autor, a agricultura familiar reúne condições de manter níveis adequados de biodiversidade, veja.
(...) a agricultura familiar tem na diversificação da produção e no autoconsumo, as condições básicas de sua subsistência. Além disso, reúne condições de manter “níveis adequados de biodiversidade (produtiva, medicinal, artesanal e de reserva biológica), sendo capaz de processar muitos dos produtos por ela produzidos e reciclar dejetos para sua reutilização”. Por todas essas características essenciais, e por muitas outras, é que a agricultura familiar tem destaque especial nos debates sobre uma nova estratégia de desenvolvimento rural sustentável para o Brasil, contando, inclusive, com programas governamentais exclusivos nos campos político e técnico-científicos (...). (Ibid 2011b, p. 01).
Como pode observar, o autor faz uma abordagem entre outras, da capacidade que tem a Agricultura Familiar, na diversificação da produção e do autoconsumo, as condições básicas de sua própria subsistência além de manter níveis adequados de biodiversidades e de produzir reservas biológicas, principalmente por ser capaz de reciclar e reutilizar produtos por ela processados.
 Isto sem dúvida coloca a agricultura brasileira de base familiar no cenário nacional, não só como propulsora do desenvolvimento econômico, geradora de riqueza, distribuidora de renda, mas também, como atividade que pelas suas características pode ser desenvolvida em harmonia com o meio ambiente e promover a sustentabilidade ambiental e garantir o equilíbrio dos sistemas.
2. IMPORTANCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR MARANHENSE
O censo agropecuário de 2006 no que diz respeito à ocupação da terra no Maranhão, registrou 287.037 estabelecimentos em uma área de 12.991.448 hectares.  Deste total, 4.519.305 hectares, ou seja, 34,79 % da área é ocupada por 262.089 estabelecimentos da agricultura familiar, isto é, 91,31%, enquanto que 8.472.143 hectares, equivalendo a 65,21%  da área é ocupada por 24.948 estabelecimentos não familiares (agronegócio), o que compreende apenas 8,69 %.
Vale ressaltar que conforme os dados do IBGE[9] (censo agropecuário 2006) quando comparado com o tamanho da área de superfície do estado do Maranhão, que é de 33 milhões de hectares, concluiu-se que há um elemento importante a ser considerado, pois vejamos.
Se somarmos aos quase 13 milhões de hectares ocupados pelos estabelecimentos agropecuários, as terras indígenas que ocupam aproximadamente 2 milhões de hectares, mais os parques ecológicos, as reservas extrativistas, biológica e áreas de preservação ambiental que compreendem mais de 7 milhões de hectares, mais os aproximadamente 400 mil hectares das áreas urbanizadas, a conta ainda não fecha. Pois estariam faltando aproximadamente 10,6 milhões de hectares. Serão as ditas terras devolutas da União e do Estado?
Segundo o Professor Ariovaldo Umbelino de Oliveira[10] sobre os dados nacionais do censo agropecuário de 2006 do IBGE que trata da ocupação da terra no Brasil, ficou faltando 36% da superfície do país e os técnicos pesquisadores do IBGE resolveram a questão definindo esta parcela significativa das terras como "área com outras ocupações", Diz o professor.
Quais são essas outras ocupações? Os mais de 10 milhões de hectares não identificados pelo censo de 2006 na superfície do Maranhão estão incluídos nessa definição de “área com outras ocupações”? Nesse sentido, justifica a necessidade de reestruturação do ITERMA para a regularização e arrecadação das terras públicas, devolutas para assentamento de agricultores (as) sem terra.
No Maranhão a agricultura familiar possui 262.089 estabelecimentos agropecuários, ocupa 34,79% das terras privadas, gera emprego pra 19 pessoas por cada 100 hectares ocupados e emprega no total 85,2% de toda  mão de obra ocupada no campo maranhense, ou seja, gera 858.667 empregos permanentes.
O agronegócio, que sem dúvida tem sua importância na economia do Estado, vale citar que possuem 24.948 estabelecimentos, agropecuário, ocupa 65,21% das terras privadas, esse setor emprega 1,5 pessoas por cada 100 hectares ocupados e emprega no total 14,8% das pessoas que trabalham no campo maranhense, ou seja, 127.082 empregos.
A agricultura familiar maranhense produz 38,17% da produção agropecuária do estado, em uma área três vezes  menor que a área ocupada pelo agronegócio, que movido principalmente pela soja produz 61,83% de toda a produção agropecuária do estado. Entretanto, ressalta-se que 74% dos alimentos produzidos no Maranhão que chegam à mesa dos Maranhenses, são produzidos pelos agricultores familiares.
É importante destacar que de toda produção de alimentos originária do estado do Maranhão, os agricultores familiares, são quem produzem 88% do arroz, 86 % do feijão, 72 % do milho, 56 % do leite de vaca, 67 % do leite de cabra, 61% das aves e 86% da carne suína.
Observado a importância que tem a agricultura familiar para a inclusão de milhares de agricultores (as) familiares no processo produtivo, erradicação da pobreza no campo, geração e distribuição de renda e desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental, conclui-se que este seguimento não pode ser tratado meramente com políticas sociais, e sim com políticas públicas de investimentos arrojados na infraestrutura produtiva e logística para o fortalecimento das unidades familiares de produção.
Para a implementação de políticas públicas voltadas para a recuperação do sistema de agricultura familiar do Estado do Maranhão e o desenvolvimento do setor, apresenta-se a seguir, proposições que visam à reestruturação e o fortalecimento dos órgãos de gestão do sistema e das políticas públicas voltadas para a agricultura familiar do estado.
3. PROPOSTAS
Reestruturar o sistema de Agricultura do Estado do Maranhão, fortalecendo a infraestrutura do setor agropecuário familiar.
3.1 Criar a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar SEDAF e a ela vincular a Agencia Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural – AGERP e o Instituto de Colonização e Terras do Maranhão – ITERMA.
3.2 Reestruturar e fortalecer o sistema de pesquisa agropecuária e de criação e transferência de tecnologia, e, universalizar a assistência técnica e extensão rural.
3.3 Reestruturar o ITERMA para melhorar a infraestrutura física e tecnológica do órgão para o cumprimento de sua missão.
3.4 Realizar concurso público para aumentar o quadro de profissionais efetivos:
a) da Agencia Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural – AGERP;
b) do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão – ITERMA e
c) para a SEDAF para aumentar o efetivo de profissionais do setor.
3.5 Criar e implementar um programa de qualificação profissional e capacitação gerencial de agricultores através da formação de agentes da agricultura familiar.
3.6 Criar o Fundo de Desenvolvimento Rural do Maranhão – FUNDERMA, com recursos provenientes de:
a) Orçamento do Estado obedecendo ao que preconiza a Constituição do Estado do Maranhão, “O Estado e os Municípios aplicarão, anualmente, no mínimo, cinco por cento de sua receita de impostos inclusive a proveniente de transferências, na produção de alimentos básicos”. (CE. Art. 198).
b) Recursos captados de convênios, acordos e contratos firmados entre o Estado e a União e instituições públicas ou privadas, Nacionais ou estrangeiras.
3.7 O FUNDERMA, deverá financiar as seguintes ações: reestruturação do sistema de agricultura familiar do estado, apoiar as ações de logística, de promoção e de fortalecimento do cooperativismo, apoiar a constituição de cadeias produtivas, agro industrialização e comercialização, implementar e apoiar o empreendedorismo rural na agricultura familiar, financiar programas de capacitação profissional, gerenciamento e formação de agentes de agricultura familiar e desenvolvimento rural sustentável, entre outras. 
4 GESTÃO DE QUALIDADE E RESULTADO.
Implantar nos órgãos que gerencia as políticas da agricultura familiar, um modelo de gestão que adote: reengenharia de processos[11], estratégia de operações de serviços[12] e gestão por competência[13], que valorize o servidor, focado na busca da eficiência e qualidade do serviço público, por meio do planejamento, organização, direção e controle das ações, definição de metas e instituir mecanismos de avaliação de resultados, qualitativos e quantitativos das metas e objetivos a serem alcançados conforme a missão do órgão gestor.
                                                             
                                                            São Luís – MA/abril de 2014
                                     Documento elaborado por João Batista da Cruz Rios[14] (Joãozinho).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  
OLIVEIRA, A. U. Professor Titular Geografia Agrária pela FFLCH - USP (1998). É Pesquisador nível 1A - CNPQ, Pesquisador Visitante Nacional Sênior - CAPES e Professor Sênior - USP. Orientador de mestrado e doutorado em Geografia Humana na FFLCH-USP. Disponível em https://uspdigital.usp.br/tycho/CurriculoLattesMostrar?codpub=97A0B43F3689. Acesso em 25 de abril de 2014.
MESQUITA, Benjamim Alvino de. Notas Sobre a Dinâmica Econômica Recente em Área Periférica: as mudanças na estrutura produtiva do Maranhão: Code 2011 Anais do I Circuito de Debate Acadêmico, publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA. Disponível em http://www.ipea.gov.br/code2011. Acesso em 04 de janeiro de 2014.
OLIVEIRA, Lauro. Professor Dr. UFMA/PPGDSE Fortaleza (CE), Janeiro de 2011.  Texto da apresentação do livro de Benjamim Alvino de Mesquita: O Desenvolvimento Desigual da Agricultura: a dinâmica do agronegócio e da agricultura familiar são Luís, EDUFMA, 2011. Disponível em https://ppgdse.ufma.br/uploads/files/livro%20desenvolviemnto%20desigual.pdf. Acesso em 23 de abril de 2014.
SILVA Reginaldo Ferreira da.  Engenheiro Agrônomo, Extensionista Rural da Emater-Acre, Pesquisador, Doutor em Ciência dos Alimentos e membro da equipe de organização do Fórum de Agricultura Familiar do Estado do Acre. Agricultura Familiar no contexto da sustentabilidade ambiental. Disponível em: http://pagina20.uol.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7252&Itemid=35. Acesso em 23 de abril de 2014.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Agropecuário de 2006. Disponível em  www.ibge.gov.br. Acesso em 28 de abril de 2014






[1] Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Indústria e Comercio do Maranhão SEDINC; dados publicados no documento denominado Estratégias de Desenvolvimento do Maranhão 2013.
[2] Secretaria de Estado da Agricultura Pecuária e Abastecimento do Maranhão- SAGRIMA e Agencia Estadual de defesa Agropecuária do Maranhão.
[3] Agencia Estadual de Defesa Agropecuária do maranhão – AGED, órgão vinculado a SAGRIMA.
[4]   Professor Dr. Lauro Oliveira UFMA/PPGDSE Fortaleza (CE), janeiro de 2011.  Texto da apresentação do livro de Benjamim Alvino de Mesquita. 
[5] Benjamin Alvino de Mesquita. Dr. Prof. do Departamento de Economia e dos Programa de Pós-Graduação de Políticas Públicas e Desenvolvimento Socioeconômico da UFMA, Autor do Livro o desenvolvimento desigual da agricultura: a dinâmica do agronegócio e da agricultura familiar, São Luís, EDUFMA, 2011.
[6] Secretaria de assuntos estratégico da Presidência da República – SAE/PR criada pela Lei 11.754/2008 e compete assessorar, a presidenta da República, no planejamento nacional.
[7]  Notas Sobre a Dinâmica Econômica Recente em Área Periférica: as mudanças na estrutura produtiva do Maranhão: Code 2011 Anais do I Circuito de Debate Acadêmico, publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA.  Autor; Benjamim Alvino de Mesquita.
[8] Engenheiro Agrônomo, Extensionista Rural da Emater-Acre, Pesquisador, Doutor em Ciência dos Alimentos e membro da equipe de organização do Fórum de Agricultura Familiar do Estado do Acre.
[9] Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (Censo Agropecuário 2006).
[10]  Professor Titular Geografia Agrária pela FFLCH - USP (1998). É Pesquisador nível 1A - CNPQ, Pesquisador Visitante Nacional Sênior - CAPES e Professor Sênior - USP. Orientador de mestrado e doutorado em Geografia Humana na FFLCH-USP.
[11] Reengenharia é o ato de repensar e reprojetar de forma radical os processos de uma empresa para obter grandes progressos em indicadores críticos de desempenho como custos, qualidade, serviços e agilidade.
(Thomas H. Davenport, Editora: Ernst & Young, 5ª. (Edição, 1993).
[12] A Estratégia de Operações de serviços tem por objetivo transformar em ações a proposta estratégica da organização. As operações da empresa são a forma como as empresas, nesse caso os órgãos públicos, se relacionam com os clientes (cidadão usuário do serviço público) são os pontos mais próximos entre ambos.
[13] A gestão por competências representa uma alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados pelas organizações. Propõe-se a orientar esforços para planejar, captar, desenvolver e avaliar, nos diferentes níveis da organização (individual, grupal e organizacional), as competências necessárias para alcançar seus objetivos. (CHIAVENAO. Gerenciamento de pessoas. 4. Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003).
[14] Bacharel em Administração pela Universidade Anhanguera-Uniderp de Mato Grosso do Sul. Agricultor/Consultor Agrário. Pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade Católica Dom Bosco/Portal Educação de Mato groso do Sul (lato sensu). E-mail rios.joaobatista@gmail.com.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

"O ÓDIO DA ELITE BRANCA"


O ódio da "elite branca". A chamada elite branca como assim está sendo tratada nas redes sociais, é apenas um punhado tomado pelo ódio no mundo pequeno dos derrotados. São aqueles que não admitem dividir as vagas de estacionamentos dos shoppings com os pobres que eles achavam que iam sempre ser escravos deles. Eles não aceitam não poder mais escravizar trabalhadores em suas fazendas ou na de seus pais. Eles não admitem dividir os saguões dos aeroportos e as poltronas dos aviões com gente da classe trabalhadora que constrói a riqueza desse país, não aceitam aumento do salário mínimo acima da inflação, pois eles não vivem de salário. Como não aceitam também dividir os bancos das melhores universidades do país com os filhos de operários lavradores e etc. Não concordam que o filho da empregada doméstica possa ser Médico, Engenheiro ou Advogado. É esse minguado grupo tomado pelo ódio que achava que o Brasil era mesmo só para 30 milhões de Brasileiros como já disseram, mas, o POVO BRASILEIRO PRESIDENTA DILMA, ESTÁ ACIMA DISSO, SE JÁ FOMOS CAPAZES DE VENCER O MEDO SEREMOS CAPAZES TAMBÉM DE VENCER O ÓDIO. E VENCEREMOS.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Joãozinho do PT exige que blogueiro apresente provas de acusações feita a sua pessoa.

Ao Sr. Audi Dantas.
Proprietário do blog
O quarto poder.

Sr. Audi Dantas boa tarde. Em seu blog consta uma matéria de sua autoria publicada em 05 de maio de 2014. Na referida matéria o senhor diz que eu eu juntamente com Raimundo Monteiro e José Inácio, sou acusado de desviado 150 milhões de reais   do Programa Nacional de Habitação Rural e que eu deveria ter sido preso na operação da Policia Federal Capitanias Hereditária e que fui alvo de busca e apreensão, disse ainda que posso vir a ser preso e que estou junto com os demais citados, indiciados em outro processo. Veja o que você disse sobre mim em sua matéria, 

"No Maranhão, o presidente do diretório estadual do PT, Raimundo Monteiro, o ex-superintendente do INCRA, José Inácio Rodrigues e o sindicalista conhecido como Joãozinho do PT, são acusados de terem desviado mais de 150 milhões de reais de verbas federais do Programa Nacional de Habitação Rural. Os três deveriam ser presos pela operação da Policia Federal – Capitanias Hereditárias, mas foram avisados por um agente federal conhecido por Rodrigues, que também teria sido beneficiado pela operação criminosa. No entanto todos foram alvos de busca e apreensão, mas podem vir a ser presos, uma vez que estão indiciados em outro processo sobre as negociações feitas pelos três petistas com o agente federal Rodrigues".

Sr. nunca sequer concorri para o desvio de dinheiro público pelo contrário, sempre combati e sempre defendi os princípios da boa gestão pública, inclusive combatendo mal feito, minha vida sempre foi calcada na luta em defesa dos trabalhadores (as) e do zelo pela coisa pública.
Graças a DEUS e na minha conduta nunca fui sequer investigado, muito menos alvo de busca e apreenderão. 

Sr. Audi solicito que você diga quem está me acusando de participar de desvio de 150 milhões de reais do Programa Nacional de Habitação Rural. Ao tempo que solicito de Vossa Senhoria apresentar provas de que eu fui alvo de busca e apreensão na operação referida, bem como, de meu indiciamento, sob pena de responder por crime de calunia conforme preconiza o art. 138 - C P. 

São Luís - NA 08 de maio 2014.
João Batista da Cruz Rios (Joãozinho)
Agricultor/Consultor Agrário

Joãozinho do PT divulga nota de esclarecimento em resposta à matérias caluniosas a seu respeito divulgada em jornal e blog's



NOTA DE ESCLARECIMENTO:
Venho por meio desta, informar que ha um equivoco na matéria denominada "Agente vazou operação da PF para lideranças petistas do Maranhão", e subtítulo "violação de sigilo funcional",  publicada no Jornal Pequeno edição de domingo 04 de maio de 2014 de autoria do Jornalista OSWALDO VIVIANI e no blog de propriedade do Sr. JOHN CUTRIM, porém, matéria esta de responsabilidade do Jornal Pequeno e, por conseguinte, do citado blog, devo dizer que o jornalista deve ter sido induzido a erro.
Pois, eu nunca fui alvo daquela e nem de outra operação da Policia Federal, nunca teve e nem tem motivo para isso. Nunca fui sequer investigado, muito menos tive minha casa objeto de busca e apreensão como afirma levianamente a dita matéria.
Nesse sentido, venho a público esclarecer e afirmar que o meu nome foi citado indevidamente pelo Jornalista OSWALDO VIVIANI na referida matéria veiculada no jornal Pequeno e no blog do JOHN CUTRIM, contrariando assim, os princípios do bom jornalismo, que entre outros, deve tomar o cuidado de apurar a realidade dos fatos antes de publicar qualquer matéria para não cometer erro e ou crime de imprensa preconizado na Lei 5.250 de fevereiro de 1967 art. 20.
Assim sendo, não admito ter meu nome veiculado em matéria jornalística ou em qualquer outro veículo de comunicação, sendo acusado de forma caluniosa e leviana, como sendo fraudador e ou tendo desviado recursos públicos, pois, o conteúdo da matéria no que diz respeito ao meu nome, caracteriza crime de calunia conforme preceitua o art. 138 – CP.
Portanto, conforme acima esclarecido e com fulcro nos artigos 29 e 30 da Lei 5.250 de fevereiro de 1967, solicito os responsáveis pela divulgação da matéria supracitada, a publicação da presente nota.

                                                                            São Luís 04 de maio de 2014
                                                                               João Batista da Cruz Rios    
                                                                              Agricultor/Consultor Agrário